quinta-feira, 10 de novembro de 2011

ABUSO DE PODER!

Já à bastante tempo que vejo e penso sobre actos de abuso de poder, acontece em variadíssimas classes sociais, e este fenómeno é perante a humanidade um comportamento pouco adequado aquilo que caracterizamos ou que achamos que deve ser uma democracia. A liberdade de expressão ou seja lá que liberdade for, ao contrário daquilo que todos têm em mente sobre liberdade, como se ela fosse algo absoluto, algo sem limites, a verdade é que a liberdade não passa de uma fantasia, de alguma coisa que hipoteticamente meteram na cabeça do ser humano tal e qual como o senso comum.

O acto legítimo e de dever cívico em votar tal como acontece em democracia, sendo um direito dos cidadãos, é um acto em que à partida parece de muito bom agrado, tem ar de que quem manda é o povo e que todos vivem felizes por puder usufruir desse direito. No entanto eu considero um direito que pouca diferença faz, que na verdade o povo é um mero instrumento para o bem de alguns, é na realidade impotente, sem qualquer poder. O povo está simplesmente sujeito à liderança de alguns que não conhece para além da virtualidade nas televisões. Qualquer pessoa que queira interpretar uma personagem ao foco das câmaras é possível. Ninguém conhece estas personagens para além daquilo que elas fazem parecer, ninguém sabe como é que elas são em casa com a família, ninguém sabe o que na realidade lhes vai na cabeça ou seja, ninguém as conhece, no entanto votam nelas. Já mais do que uma pessoa me pergunta: como é que se decide alguma coisa sem votar? A pergunta na verdade é mais: como é que se vota em alguém que não se conhece para esse alguém decidir mil coisas que mexem com a vida de todos nós? Só pode ser de olhos fechados. Na verdade nós nunca conhecemos na totalidade ninguém, e mesmo quando conhecemos muito uma pessoa essa pessoa pode mudar a sua maneira de pensar em muito pouco tempo. Pois isto é tudo muito complicado. As ideologias de direita à esquerda mudam muito, no entanto todas têm o seu lado bom e mau, como toda a gente. Procurar um ser que é bom para o povo e que faz mil e uma maravilhas transformando um país no país das maravilhas, não é ser humano. Por que o ser humano é um ser egoísta por natureza e, todos nós sabemos disto por que falamos na primeira pessoa. Pensamos única e exclusivamente em nós próprios e, o que for para além de nós não nos interessa. Pois é isto, do meu ponto de vista o que se pretende, é alguém que assuma o poder de uma forma que não como ser humano, na sua essência. Que lute pelo bem-estar de tudo e de todos mesmo que tenha que abdicar de tudo o que tem. Pretende-se talvez um extraterrestre? Pois eu acredito que pretende-se alguém que se sinta terrestre ao contrário do ser humano que, apesar de respirar ar e beber água comporta-se como um verdadeiro extraterrestre perante os seres terrestre e todo o planeta terra. Votar num ser egoísta como nós mais vale não votar. Mesmo um voto, seja ele num “grande” partido ou noutro com “menos” importância é um voto em sem lógica. Ou seja, é como dizer que todos os portugueses gostam dos lusíadas mas nunca ninguém os leu (talvez uns 20% da população portuguesa leu mais do que um canto), é como dizer que se é católico mas nunca leu a bíblia. Nunca ninguém leu nenhum programa eleitoral ou outra coisa ligada aos partidos, e os partidos que têm algum poder manipulam a sociedade, virtualmente, através dos monitores televisivos de cada casa. Manipulam de várias maneiras e feitios, através da sua gravata e do seu bonito fato, da sua oratória muito pautada, da sua arrogância, das suas visitas às praças e feiras e as pessoas adoram. No entanto este lado tem algo por detrás, este ensaio tem em vista chegar ao poder de forma “honrosa” através do voto medíocre da sociedade para desempenhar funções políticas para o bem de alguns. A justiça, a saúde e a “educação” por exemplo, trata o povo (que votou no politico), de forma diferente do que trata o político e outros. Esta pirâmide ao longo do tempo torna-se fraca ao aguentar o peso do topo. Os políticos são consequentemente por sua influência as, sanguessugas nº1 do estado. Para além de terem salários chorudos têm grandes regalias e subsídios por eles legalizados, são o topo da pirâmide que vive à custa do povo. Claro que isto não é novo, toda a gente sabe que os ricos só são ricos por que se alimentam dos pobres. O problema é se se alimentarem de modo fechado, entre quatro paredes, e depois andarem a esfregar a riqueza na cara do povo. Há muita conspiração que por força do tempo vem um dia ao de cima no entanto, já estão canalizados, os meios para se puderem livra de forma “célebre”, ao contrário de um julgamento na praça pública. Os media para o bem ou para o mal procuram exercer um papel de detective, em que se julga com e sem parcialidade variadíssimos casos, habituando a sociedade impotente a suportar as desgraças do dia-a-dia.

Os polícias são as sanguessugas nº2 do estado. Sabemos que existiram bons polícias tal como políticos, que agem de boa fé para a protecção da população, mas existem em minoria. Apesar de os políticos mandarem nas polícias para a defesa de seus interesses governamentais e pessoais, os polícias não deixam de terem também uma atitude de abuso de poder numa maioria dos seus actos. Um bom exemplo é, no que diz respeito ao código da estrada toda a gente sabe que é proibido parar em rotundas, faz parte do artigo 49.o, mas toda a gente já viu os senhores policias a infringir a lei por vontade de fiscalizar as pessoazinhas. Existem bastantes exemplos de abuso de poder por parte das polícias que agem como se fossem um gang, sem sentimentos, tal como máquinas, procurando exercer um papel de superioridade perante todos, infractores ou não. Em vez de terem a consciência que muitas vezes também andam sem farda e que como pessoas pertencentes a uma nação, deveriam agir de forma a mostrar respeito pelo povo, que estão do lado dele por pertencerem a ele, e o salvaguardar.

Ciganos são as sanguessugas nº3 do estado. Tal como existem bons políticos e bons polícias, talvez exista algum bom cigano mas tenho as minhas dúvidas. Não quero aqui passar uma má impressão do meu texto muito menos da minha pessoa, por isso desde já clarifico que não sou racista nem xenófobo. Não tenho nada contra a cultura de cada sociedade, muito pelo contrário, aprecio e estudo cultura fazendo assim do meu mundo, um mundo multicultural. Agora o que eu não posso aceitar é que existam pessoas que vivem à custa do estado e não contribuem com nada para o ele a não ser com a destruição do mesmo, há maior abuso de poder?. O contribuinte paga os seus impostos para dar subsídios a um ser que muitas das vezes viola os direitos humanos, viola os direitos dos animais; existe maior abuso de poder?, e nada se faz, conseguindo viver à sombra da sociedade. Era extremamente necessário disciplinar os ciganos a viver em prol da humanidade para que deixasse de haver um abuso de poder deste tipo, em que aos olhos da sociedade existe simplesmente um sentimento de indiferença, desprezo e medo para com os ciganos.

Para mais dúvidas é necessário pensar e raciocinar em relação ao estado democrático que na verdade nunca existiu, por culpa de um certo estratagema que sempre fez com que as pessoas não passem muito tempo a pensar e mesmo que pensassem não chegassem a lado nenhum, por não conseguirem achar um método eficiente e não possuírem as armas certas para por ordem a quem acha que possui a superioridade e o poder.