quinta-feira, 7 de julho de 2011

CiRCUS

Ora bem, o que eu quero aqui transmitir é simplesmente o meu estado de fingimento de tristeza para com o meu país e o mundo. Ao longo de já algum tempo que ouço pessoas, que vejo noticiários e que leio alguns jornais e considero que este nosso mundo de hoje é simplesmente um mundo de muitas misturas e de poucas, de muitos valores e de poucos e de muita cultura e de pouca. O que estou a tentar dizer é que existe vários tipos de pessoas, vários tipos de sociedades, de comunidades que se transformam dia após dia, que se misturam todos os dias e podemos lhe chamar de, mundo multicultural ou não. Mesmo existindo diferenças entre pessoas, elas continuam a ser iguais, mas com diferenças. É bom ter isso em conta. Não conseguimos mudar os erros que já foram cometidos e existem erros que se cometem e que não ensinam nas escolinhas a não cometer, ou então ensinam mas os alunos esquecem. Vivemos agora em momentos de depressão, por várias razões, por muita gente que tentou avisar e que ninguém lhes deu ouvidos e por outros que têm a culpa mas que nunca mais se ouviu falar deles ou então as pessoa já se esqueceram. O esquecimento é uma fuga saudável que existe no ser humano, se passarmos a vida toda a pensar em coisas que aconteceram, que nos fizeram mal era normal não vivermos muito tempo ou passarmos a vida a viver mal. Considero o momento, desde à décadas como uma enorme palhaçada, tal como toda a gente acha mas por motivos diferentes, ou não. Ora bem outra vez; o nosso país desde à muito que sempre viveu o circo, hoje vive-se pouco ou quase nada e acho que quem investe ainda hoje nos circos está fora do seu tempo. São raras as pessoas que vão aos circos nos dias de hoje (ainda existe as raras), as pessoas têm circos em todos os lados, e em principal na televisão, onde aparecem todos e os melhores espectáculos, os melhores shows de animais selvagens e amestrados, os melhores palhaços, os melhores riscos de morte mas na vida real é normal morrem sempre ao contrário do que acontece nos circos, ou vá, pelo menos em 5 morre 1. Tal como nos circos, em que se treina a melhor técnica, a melhor performance de ilusionismo, a “magia”, e shows, na política (naquela arena de animais selvagens e amestrados, que chamam de assembleia), acontece o mesmo mas muito mais real. Nos nossos serviços públicos conseguimos ver o melhor show de palhaços, nem que seja alguns cidadãos que lá passam por vezes, chamados de parvos (a sorte é que, tal como o nosso amigo Gil Vicente diz: o parvo vai pró céu). Ao contrário de isto tudo, nas nossas estradas existe uma via selvagem, um certo clima mega trópico, gelado por vezes que nunca é estável e que dá sempre a sensação de a qualquer momento seremos atacados ou judiados, por vezes sem motivo nenhum, como fazem os chimpanzés. Ora pois bem, as pessoas estam enjoadas dos circos e da vida selvagem por mais "urbana" que ela seja. Fala-se em agricultura e em pescas como se fossemos iniciar uma coisa nova, que nunca existiu, algo que nos vai safar de uma crise que de certa forma não existe. Só pensam em economias, finanças, dinheiro como se alguma dessas coisas desse para encher o estômago, pensa-se demais naquilo em que nenhum outro antes se preocupou (para mal de todos nós), a verdade é que se o mundo acaba-se hoje eu teria pena daquele que andou agora a estudar uma forma milagrosa para fugir a esta crise toda. Ah, é verdade, já me esquecia que o "milagre" desta "malta" é sempre o povo que por ordem deles, abre a carteira já muito velhinha.