Eu não sou português, sou Algarvio, é bom que isso fique aqui bem explicito por mais que o meu bilhete de identidade diga outra coisa. A questão da identidade é algo extremamente importante para toda a gente, mas não se define com um número num papel. Define-se pelo local de nascimento, numa maioria; define-se sabendo a nossa própria história; os nossos hábitos, costumes e tradições donde nós vivemos.
Nasci no Algarve, vivo no Algarve, sou Algarvio. Se existe uma cultura portuguesa ela foi muitas vezes na história influenciada por uma cultura proveniente do Algarve, por uma cultura árabe (e não só).
O Al-Gharb dos muçulmanos não era só o Algarve com as fronteiras de hoje. O Al-Gharb de Al-Andalus ia desde Coimbra (Kulūmriyya) até às fronteiras do Algarve dos dias de hoje. Já naquela altura o Algarve era um reino, aliás Silves (Xelb) era a capital desse reino e o Algarve islâmico da época atingiu um elevado esplendor cultural e económico que já vinha a crescer desde a época romana. A grande conquista cristã que a história de Portugal nos conta quebra com a realidade do que era o Algarve da altura, e com o que realmente aconteceu. Durante mais de cinco séculos (c. 711-1249), sobre o domínio dos povos islâmicos, árabes e berberes, também o cristianismo existia entre a população do Algarve. Durante séculos viveram moçárabes e cristãos sob governos muçulmanos. D. Afonso I (primeiro rei de Portugal), nunca chegou a pisar as terras do Algarve de hoje, foi seu filho, D. Sancho I que em 1189 conquistou Silves e proclamou-se como Rei de Silves e do Algarve, no entanto perde Silves para os árabes em 1191, perdendo também o título. Conseguimos perceber que existia interesse por parte dos reis na conquista (reconquista), pela simples razão de aumentar o seu reino, mas a ordem da conquista era dada pelos Papas, e os portugueses matavam em nome de Deus. Foi preciso cinco Reis portugueses e a ajuda dos Cruzados para, por mais de um século de guerras conquistarem o Al-Gharb aos muçulmanos, desde 1139 até 1249 (Cento e dez (110) anos). Mesmo, desde 1189 da conquista da grande Cidade de Silves por D. Sancho I, até 1249 da conquista de D. Afonso III, foram precisos setenta e oito (78) anos para conquistar as fronteiras do Algarve de hoje. Passaram as passas do Algarve.
Depois de o Rei de Leão e Castela conquistar Sevilha em Novembro 1248, fez com que D. Afonso III tomasse a decisão de lançar a última ofensiva a sul. Ambos os Reis, de Espanha e Portugal cobiçavam estas terras ricas do Al-Gharb. Na primavera de 1249 chegam as tropas portuguesas à cidade costeira de Santa Maria de Faro. Não houve ataques, nem invasões sangrentas. D. Afonso III fez apenas um acordo com os mouros estabelecendo o seguinte: deu-lhes as mesmas leis em todos os assuntos, podiam ficar com as suas casas e seus patrimónios e o Rei prometeu, defende-los e ajuda-los contra outros povos invasores. Os que quisessem ir embora poderiam ir livremente e levar seus bens. Os cavaleiros mouros que permanecessem tornar-se-iam seus vassalos, e respondiam quando fossem chamados, e o Rei devia trata-los com honra e misericórdia. Foi desta forma que D. Afonso de Portugal e do Algarve “atacou” Faro. No final de 1250, os últimos bastiões muçulmanos, em Porches, Loulé e Aljezur rendem-se e aceitam a aliança portuguesa (não é por nada que ainda hoje existe nos brasões das cidades algarvias um rei cristão (D. Afonso III) e um muçulmano). Os autores e historiadores contemporâneos portugueses desvalorizaram sempre os registos da verdadeira reconquista, fazendo com que a história ficasse marcada por uma brava e vitoriosa conquista portuguesa, por mouros que fugiram, e banhos de sangue (uma história pouco verdadeira). Os Reis espanhóis consideravam que o Reino do Algarve lhes pertencia por o Rei do Al-Gharb, Musa ibn Mohammad ibn Nassir ibn Mahfuz, Amir de Nieba, ter feito vassalagem ao Rei D. Afonso X de Castela. D. Afonso III casou-se com a filha do Rei de Espanha Dona Beatriz de Castela em 1253 com a intenção de criar um laço de aliança (mesmo casado com Dona Matilde de Bolonha). Só em 1267, com o Tratado de Badajoz D. Afonso X de Leão e Castela concede ao Rei de Portugal o Reino do Algarve, fazendo de seu neto D. Dinis o herdeiro do Trono do Algarve.
Muito se fala dos Descobrimentos portugueses, o que não se fala é o quanto o Algarve contribui-o para isso acontecer. O que é que os portugueses sabiam sobre navegação? Na verdade não sabiam praticamente nada, (tinham umas galés, que eram barcos de origem greco-romana, movidos a remos). A caravela portuguesa que deixa o povo muito orgulhoso é uma imitação dos barcos árabes que existiam no Algarve (barcos esses que têm o nome de caravela latina). A caravela redonda (caravela portuguesa) foi um aperfeiçoamento da caravela latina. Os instrumentos náuticos também foram influências e invenções dos árabes, como por exemplo o tão conhecido Astrolábio.
D. Dinis em 1293 criou uma bolsa dos mercados com interesse pelas exportações. Vinho e frutos secos do Reino do Algarve eram vendidos a certos países como Inglaterra, e foi assim que começou a desenvolver-se a ideia para os descobrimentos.
Em 1415 os infantes de Portugal invadem a cidade de Ceuta com a mesma visão da “reconquista”, mas com mais motivos. As conquistas no norte de África fez com que o Reino do Algarve, passasse a ser chamado, a partir de 1471 como Reino dos Algarves, e o primeiro rei a o usar o título foi o Rei D. Afonso V de Portugal e dos Algarves, d’Aquém e d’Além-Mar em África. Não é que existisse dois Algarves, mas apenas um, com dois territórios (o de cá, e o de lá do mar). O que existia na verdade era apenas uma expansão do Reino do Algarve para além do mar, já que o Reino de Portugal acabava no Alentejo.
Começa então em 1415 com a conquista de Ceuta a Era dos “descobrimentos portugueses”. A ilha do Porto Santo é descoberta em 1418, e a ilha da Madeira em 1419 por João Gonçalves Zarco. Na descoberta do arquipélago dos Açores, dá-se bastante relevo a Gonçalo Velho Cabral com os ilhéus das Formigas em 1431. Não tanto relevo tem Diogo de Silves pela descoberta dos Açores em 1427 (4 anos antes de Gonçalo Velho), talvez por ser algarvio. Na verdade antes destas descobertas já os algarvios iam até à ilha da Madeira à pesca, e os mouros também já teriam conhecimento destes dois arquipélagos.
Recuando um pouco atrás, em 1319, o Papa João XXII a pedido de D. Dinis, cria uma ordem religiosa e militar, a chamada Ordem de Cristo. D. Dinis o Rei legítimo do Reino do Algarve concede o Castelo de Castro Marim para sede da Ordem. Passados cem anos, em 1419 D. João I faz do seu filho Infante D. Henrique Governador do Reino do Algarve, e em 1420 torna-se Grão-mestre da Ordem de Cristo.
O Infante percorreu todo o Algarve à procura de gente com experiência marítima, dormiu em muitos lugares diferentes no Algarve. Ainda hoje em Portugal diz-se que a Escola Infante Sagres, que terá sido fundada em 1417, e que terá formado Vasco da Gama e Cristóvão Colombo, não passa de um mito. O que as pessoas não sabem é que o nome Escola vem do grego “Scholé”, e significa lugar do ócio, que naquela altura era o tempo para uma Conversação, e o tempo para o desenvolvimento da reflexão, e não propriamente um lugar específico para ensinar.
Platão, tal
como Aristóteles nunca deram as suas aulas em nenhum edifício na Grécia mas sim
em jardins chamados: “Academus”, e “Lyceum” (dando origem às palavras de hoje
“Academia”, e “Liceu”). Não existe vestígios físicos das suas escolas, no entanto ninguém dúvida que as suas escolas tenham existido. O acontece com o Infante
é um pouco de nada diferente. O Infante veio ao Reino do Algarve para aprender
sobre navegação marítima, tornando-se na verdade um político da navegação dos
“Descobrimentos” através da Ordem de Cristo e como Governador deste reino. Apesar
de ter ficado com a alcunha de “O Navegador”, o Infante apenas fez algumas
viagens a Ceuta como um comandante político, e não como navegador. Podemos
considerar com isso, todo o Algarve como a Escola Náutica do Infante, apesar de
ele ter dito que Sagres foi o local físico de sua Escola de Navegação (o local
da conversação).
O Reino do
Algarve na história de Portugal é quase inexistente, a maioria dos Algarvios e
portugueses nunca ouviram falar deste Reino. Há autores que dizem que o Reino
do Algarve em nada se diferenciava do resto de Portugal mas não é assim tão
verdade. É certo que as leis de Portugal serviam para o Algarve mas não deixava,
e não deixa de ter, outros hábitos e outros costumes, outras tradições, fazendo
desta terra um grande espólio multicultural que não há igual, em nenhuma outra
terra em Portugal. O Reino do Algarve não era um reino autónomo é verdade, era
semi-autónomo separado pela Serra Algarvia, separado por vontade dos próprios reis
portugueses, nomeando sempre um governador para este Reino régio, separado também por
uma aliança com os cidadãos Algarvios e Reis de Castela. Dizem certos autores
que nenhum Rei português foi coroado ou saudado como sendo apenas Rei do
Algarve, é verdade, no entanto os próprios reis portugueses quiseram que continuasse a ser
um outro Reino à parte, e estes autores esquecem-se ainda que quem fundou o Reino do Algarve não foram os Reis
portugueses. A única vez que o Reino do Algarve foi abolido foi em 1773 por D. José I (influências do Marquês de Pombal), mas a sua filha, a Rainha Dona Maria I volta a o restaurar
(porque será?). Existe também a referência por parte de certos autores que os Reis portugueses até 1910 usaram sempre o título de Reis de Portugal e dos
Algarves d’Aquém e d’Além-Mar em África, mesmo depois de terem perdido os
territórios no norte de África em 1769, dando a ideia de algo absurdo por parte
dos reis, continuarem a usar tal título. Parece que certos autores não
conseguem compreender que mesmo depois de 1769 (perda da Cidade de Mazagão), os
reis portugueses continuavam a ter vários territórios em África, os títulos dos
reis não diziam: Algarves do norte de África. Outro mal-entendido é em relação
ao escudo de Portugal, que uma maioria dos autores não considera os 7
castelos, como fortificações Algarvias
conquistadas pelos Reis portugueses aos mouros. Eles consideram que os castelos do
escudo sejam fortificações que o primeiro Rei de Portugal conquistou aos mouros.
Aconselho então a irem ver um mapa de Charles Bonnet (Mappa geográfico da província do Alemtejo e do Reino do Algarve
(Portugal), na Biblioteca nacional digital). Nesse mapa vão ver que existe dois
Brasões, o do Alentejo, e outro do Reino do Algarve. O brasão do Reino do Algarve são os 7
castelos do escudo de Portugal (apesar de existir outro brasão do Algarve). Os Reis de Leão e Castela (Espanha) também usaram títulos como Rei dos Algarves, aliás, ainda hoje isso acontece. O Rei Juan Carlos I é o Rei dos Algarves pela constituição monárquica espanhola de 1978. Para quem não sabe Espanha já teve república, e como não correu nada bem voltaram a restaurar a monarquia. Isto aplica-se ao que Alexandre Herculano um dia disse: " Se mandarem os Reis embora, hão-
O Reino do Algarve englobava todos os territórios africanos dos reis. Também podemos olhar para a ilha da Madeira como parte desse reino, ainda mais por D. Duarte ter doado a seu irmão o Infante D. Henrique (Governador do Reino do Algarve), o arquipélago da Madeira. Sendo extremamente irónico a ilha Madeira hoje ser uma região autónoma (ou semi-autónoma) e o Algarve não.
O que sempre existiu em Portugal foi um Reino Unido de Portugal e Algarve tal como acontece ainda hoje na Grã-Bretanha, com Inglaterra, País de Gales, Escócia e Norte da Irlanda, unidos. Mais tarde em 1815 também o Reino do Brasil fazia parte desse reino unido (no entanto é proclamada a independência do Brasil em 1822).
Em 1910 com o golpe de estado por parte dos republicanos, dá-se a proclamação da 1ª República portuguesa, em que se aboliu o Reino de Portugal. Os republicanos portugueses no entanto esqueceram-se de abolir o Reino do Algarve. Os republicanos deixaram a nós, povo Algarvio um vazio jurídico (uma lacuna), que faz com que ainda hoje o Reino do Algarve exista.
Portugal já vai na 3ª república, e é bom não esquecer que vai na 2ª república democrática. Para quem não sabe a constituição da 2ª república do estado novo 1933, estabelece um compromisso democrático que deu na conhecida ditadura salazarista. Aliás desde que o estado português é uma república que a ditadura esteve, quase sempre presente, que não se pense que a ditadura só existiu na monarquia absolutista.
O Algarve é hoje a única colônia que nunca se conseguiu ver livre de Portugal. Se o objectivo era quebrar com a pouca autonomia que o Algarve tinha e fazer com que o povo Algarvio ficasse cada vez mais ingénuo e ignorante, para se poder usufruir do Algarve e dos Algarvios como servidores e dependentes de Portugal, a república portuguesa conseguiu, mas nada dura para sempre. É irónico como uma terra que vinha desde a época romana a crescer, que tinha até uma das cidades romanas mais importantes da península ibérica (Balsa séc. I a.C.), perde o seu poder e a sua autoestima, como se dos outros dependesse. Os autores e historiadores têm também culpa nisto, omitir o Reino do Algarve cada vez que se fala sobre a “reconquista portuguesa” ou sobre os “descobrimentos” é das duas, uma: desconhecimento da história, ou por e simplesmente querer ocultar este Reino (esconder a verdade). Isto faz com que a história de Portugal seja mais ficcional do que verdadeira. Tal como o uso das palavras como “Conquista” ou “Invasão”, são usadas para identificar diferentes autores: os muçulmanos “invadiram” a península ibérica; os portugueses “conquistaram” Ceuta, a Índia e o Brasil (os portugueses não invadiram, conquistaram!).
O Algarve já há séculos que anda com Portugal às costas, e o reconhecimento que tem, é ver desvalorizada a sua herança cultural (a sua história). O reconhecimento que tem é a negação ao seu estatuto autónomo por direito. Mas o Algarve na verdade não precisa de Portugal para nada, o PIB do Algarve é bastante elevado, é ridículo o Algarve ser a 3ª zona mais rica de Portugal, atrás da Madeira. Mas, Portugal sabe que, se desse autonomia ao Algarve, o Algarve muito rapidamente se tornava a zona mais rica do País, e isso não é nada bom para a região de Lisboa. A Madeira também só é a segunda zona mais rica por ser uma região autónoma mas se repararmos, o Algarve, geograficamente é quase 6 vezes maior que a Ilha da Madeira, temos mais de 450 mil habitantes, a Madeira nem chega a 300 mil habitantes. O Algarve é a zona turística mais importante de Portugal e uma das mais importantes da Europa e no entanto pouco ou nada recebe de fundos comunitários como se o Algarve já estivesse bastante desenvolvido. Se o Algarve é hoje uma zona desenvolvida foi certamente também por fundos comunitários, mas os investidores é que fizeram com que o Algarve seja hoje, uma zona bastante competitiva no turismo internacional, e os únicos protagonistas são os privados, e o povo Algarvio. A verdade é que o poder político central, e mesmo os políticos do Algarve parecem ter um grande desconhecimento sobre esta terra dourada. Os políticos do Algarve principalmente, deviam de defender mais os interessem desta terra e deste povo, e não o fazem como deve de ser, parece que foram engolidos por partidos que olham para esta terra como se fosse uma concessão de praia. Precisamos de políticos capazes, de políticos Algarvios para defender com garra esta herança cultural (este patrimônio milenar).
A arquitectura moderna, sem qualidade
numa maioria, descaracteriza com aquilo que é a nossa arquitectura algarvia (uma arquitectura genuína). Fazem-se
obras desnecessárias e esquecem-se das casas em ruínas (a cair),
esquecem-se dos castelos e fortalezas que, no grave estado em que estão,
dão a ideia de que a história e cultura algarvia ficou perdida no tempo.
Existem exemplos por toda a Europa de países extremamente pequenos que tiveram um grande sucesso, tal como o Luxemburgo que só é independente desde 1867, e que é duas vezes mais pequeno que o Algarve.
O Principado de Andorra que é também bastante pequeno mas não deixa de ser um País independente. A sua língua oficial é o catalão, e o País funciona com uma monárquica constitucional, sendo também um bom exemplo (Principado é um Estado cujo o soberano é um príncipe ou uma princesa).
Existem exemplos por toda a Europa de países extremamente pequenos que tiveram um grande sucesso, tal como o Luxemburgo que só é independente desde 1867, e que é duas vezes mais pequeno que o Algarve.
O Principado de Andorra que é também bastante pequeno mas não deixa de ser um País independente. A sua língua oficial é o catalão, e o País funciona com uma monárquica constitucional, sendo também um bom exemplo (Principado é um Estado cujo o soberano é um príncipe ou uma princesa).
Acredito que mais tarde ou mais cedo a
independência do Algarve aconteça, tal como existe essa vontade na Catalunha em
relação a Espanha, tal com existe essa vontade na Escócia em relação a
Inglaterra. Só depende dos Algarvios, só depende de quanto tempo mais, nós (povo
Algarvio), quisermos andar com Portugal às costas, e continuarmos a dar todo
dinheiro que produzimos e ganhamos a um Portugal que nos desvaloriza e menospreza,
fazendo o querem do Algarve, sem o consentimento e a permissão dos Algarvios.
Manifesto ao Povo Algarvio.
Em defesa do Algarve e dos Algarvios.
proponha este artigo ao Sul Informação
ResponderEliminarsinceramente quem inventou este cenário não conhece nada de história de Portugal ponham o fanatismo de lado e e leiam mais sobre a História de Portugal
EliminarDeve estar a referir-se há História de Portugal escrita pelos portugueses, aquela que me ensinaram na Primária! Porque nessa história somos sempre os melhores, os campeões, aconselho-o a ler a história real e aí verá onde anda o fanatismo, aliás tudo o que está escrito neste tema é facilmente comprovado!
Eliminar~~*****~~
EliminarMUITO BOM CONCORDO
ResponderEliminarGostava de poder mostrar este artigo a todo o pais, e principalmente a todos os Algarvios, para que nos possamos ser independentes e ter a nossa liberdade pois temos capacidade de ser uma grande potencia... Todos juntos podemos mudar esta situacao...
ResponderEliminarUma grande potencia? mas você bate bem da cabeça? sabe qual é o PIB do Algarve? Quer voltar a ter que pagar impostos aos muçulmanos? A serio
EliminarGoncalo Estevao, voce e ignorante ou esta so a treinar? Desde quando um territorio que vive do turismo, tem 400.000 habitantes e 5.000 Km2 pode ser uma grande potencia? A serio? O Algarve nem sequer consegue ter um hospital que consiga tratar os casos mais complicados, teem que ir para Lisboa, eu fico abismado com a inteligencia... sabe como e visto o Algarve no estrangeiro?
EliminarÉ isto que eu passo todos os dias aos meus Clientes estrangeiros não sou Português sou Algarvio todos os dias somos roubados por portugal
ResponderEliminarSou da Cumeada, conselho de Silves. Na minha família sempre se falou de Silves como a antiga capital do reino do Algarve onde o rio de Silves recebia navios e navios de mercadorias para exportações....e o fim da capital algarvia teve origem num grande sismo que destruiu quase totalmente o rio Arade (sismo este que abalou grande parte da fortaleza de sagres e uma parte muito importante da sua história). Sempre se falou das batalhas, dos esconderijos subterrâneos, valas de corpos ....enfim...existe história em cada pedaço de terra que se levanta na cidade de Silves.
ResponderEliminarOs algarvios de gema sabem muito sobre a história do Reino do Algarve e não porque serem historiadores mas sim porque passa de geração em geração a sua história , eu falo por mim.
Adoro o Algarve e adorei o texto.
Obrigado por ter a coragem de por no papel o que muitos de nós pensamos..e sonhamos..um Algarve de Algarvios!!
ResponderEliminarBoa tarde, li o seu artigo e achei deveras interessante, sou directora do Jornal Já Está o Jornal da Cidade de Faro e de distribuição gratuita. Falei com o nosso Editor sobre o que publicou neste blogger e ambos concordamos que seria interessante a sua publicação, caso tenha interesse.
ResponderEliminarQueira por favor redireccionar este artigo para o nosso e-mail: jornal.jaesta@gmail.com ou contactar-nos para o 932927000.
Bem Haja
Maria Rocha
Jornal Já Está
moss déb!!!!atao na sabes???que cabele é esse???
ResponderEliminarJá distam muitos anos que considero que a nossa História está mal contada... tenho vindo a fazer várias investigações literárias e muito do que nos conta já tinha esse conhecimento. Tal como diz muitos de nós apenas acredita no que lhes conta ou absorve da História utilizada nas escolas e ficam por aí... O hábito de ler e aprofundar é limitado e pouco mais se sabe dos acontecimentos do passado.
ResponderEliminarObrigada pelo texto e informações que nos fornece e que muito esclarece.
É nosso dever fazer mais por este cantinho que já foi "grande" e abastado e que, por incúria" dosa governantes está abandonado e esquecido (propositadamente ou desleixo). cabe-nos a nós Algarvios lutar para o seu regresso ao engrandecimento.
Quando foi o Algarve grande e rico? Elucide-me porque eu nao sei....
EliminarLi tudo, achei muito interessante e concordo com aquilo que o senhor escreveu. O Algarve terá que ser e é dos algarvios!
ResponderEliminarQuerem é mamar na teta dos camones
EliminarPor acaso já sabia quase tudo o que foi aqui escrito (desconhecia o facto de o reino dos Algraves não ter sido abolido na implementação da républica), este artigo devia ser publicado em tudo o que é jornal.
ResponderEliminarTenho orgulho de ser Portugues, embora tenha nascido em Angola, e tenha passado os primeiros 7 anos em Tomar, foi no Algarve que passei a minha juventude, que aprendi a ser Algarvio, pois passei a sentir-me estrangeiro em qualquer outra parte de Portugal... O Algarve tem uma fronteira natural a norte (serra) e a leste (Guadiana) o que o torna geograficamente independente, depois vem a historia, que é tao grande que nao conseguiram apagar em 500 anos, e quanto a viabilidade economica? ... bem, temos a maior industria de Portugal - Turismo - e somos tao viaveis como o Monaco, que nao tem nada a nao ser uma marina e um palacio... entao? O problema bem sei, é que Portugal precisa do Algarve muito, mas mesmo muito mais, do que o Algarve precisa de Portugal. O sonho é bonito, mas temo que nao passará disso; e entretanto continuarei em terras estrangeiras a sonhar com a Algarve que adoro...
ResponderEliminarSerá que os algarvios sentem-se verdadeiramente senhores do Algarve? certamente que não o são, há muito que os estrangeiros tomaram o Algarve por sua conta. O que realmente constato, é que Lisboa controla e toma todas as decisões nacionais, eu sou apologista da descentralização!
EliminarAlgarvios em frente com o M.I.A. (movimento de independência do Algarve)
EliminarSr Tribolet, as diferencas entre o Algarve e o Monaco sao tremendas... O dinheiro do Monaco vem do sistema fiscal muito favoravel, a sua localizacao junto a duas potencias economicas (Franca e Italia) e a alta productividade dos seus habitantes.. Mas ja agora pergunto: O Monaco e independente na totalidade? Quem garante a soberania do Monaco e a sua defesa? Existe Banco Central do Monaco? Em que competicoes desportivas participa o Monaco? ja agora, o Monaco tem um rendimento per capita de 160.000 USD e o Algarve 20.000 USD. Uma pequena diferenca, nao?
EliminarSem saber muito sobre a história de Portugal, sempre disse ser algarvio. Ainda por cima, com o que se vive e o que vê por aí, estou ainda mais convicto daquilo que sou. Sou algarvio, não sou português.
ResponderEliminarAss.: filho.
como sempre o Algarve é e será sempre só lembrado para férias e nada mais do que isso tivemos ministros ,presidente algarvios mas nada fazem para o desenvolvimento deste nosso algarve.como costumo dizer o oásis é só para quem pode ...........
ResponderEliminarO nosso Algarve foi pra dar mamar aos fdp dos governantes, de resto tão se borrifando pró sul
ResponderEliminarmuito interessante
ResponderEliminarForça Algarve, podem comer-nos o €, mas não nos comem o orgulho! Saudações da Catalunha!
ResponderEliminarobrigado pelo apoio
Eliminareu tinha certo conhecimento sobre o assunto,,agora tá explicado quando digo que sou do algarve e nao de portugal....
ResponderEliminarTenho formação na área das tecnologias e nunca dediquei tempo sobre a história de Portugal. Nasci no Algarve e sempre me senti um estrangeiro quando me desloco acima do Alentejo. Sinto que o Algarve é propositadamente mantido como "colónia de férias" pelos governantes de Portugal. Obrigado pelo texto, fez-me sentir mais Algarvio e começar a acreditar, e a agir, como se fossemos auto-suficientes. Se todos os Algarvios pensarem e agirem assim, o "resto" surge naturalmente...:-)
ResponderEliminarConcordo plenamente consigo obrigada
Eliminarpor isso e que nao gosto nada dos lisboetas,,quando nao tem dinheiro vem para ca ..nao preciamos deles,,temos turistas britanicos e alemaes,,obrigado Algarve,,adeus Lisboa
ResponderEliminarBrevemente, chamaremos ao continente, Portugal dos pequeninos!!!
ResponderEliminarAlgarvio sempre
ResponderEliminarSomos = Algarve.
ResponderEliminarBrutal...o Algarve e uma nacao... e nos algarvios temos o dever e a obrigacao de mostrarmos isso ao mundo e d uma vez por todas por o resto do pais a andar daki pa fora e darem nos a hipotese d sermos nos mesmos d passarmos a nossa cultura ao mais novos d sermos independentes e continuarmos a nossa rica historia.... Smp ouvi dzr rei d Portugal e dos Algarves ta na hora d sermos soberanos d mandarmos em nos d seguirmos em frente e deixar este pais k so nos prejudica k nos limita em td....
ResponderEliminarGostei muito.
ResponderEliminarBem investigado e escrito com muita graça!
Só lhe aponto um senão, o considerar que Dom Afonso III inovou em Faro, não inovou.
Dom Afonso III fez o que era uso desde o Dom Sisnando, Conde de Coimbra.
Esse era o ‘modo português’, muito diferente do ‘modo castelhano’!
Investigue e verá que tenho razão…
Sr. Álvaro Aragão, onde é que no texto diz que o D. Afonso III inovou?
EliminarObrigado pelo seu comentário.
Sempre achei que a história era feita à medida dos interesses institucionais. Não nasci no Algarve, mas a minha família é quase toda algarvia. Sou filha da emigração. Posso contudo declarar que me sinto 100% Algarvia, não só pelo conhecimento que acho que tenho da sua cultura e das suas tradições, como do prazer que tenho em passear neste lugar abençoado onde existem lugares lindos ( e não são só praias), como da mistura de gentes.
ResponderEliminarA juntar a tudo isto temos o SOL que abençoa o Algarve com a sua permanência durante largos períodos de tempo.
Há poucos anos, no primeiro seminário de doutoramento, na FCSH-UNL, durante as apresentações, o Prof. perguntou-me qual era a minha região ao que respondi: Algarve. Resposta do Prof.: «O Algarve é outro mundo». Senti-me "estrangeira". De facto, parece que o Algarve é uma região à parte do resto do País.
ResponderEliminarSou algarvio, porque nasci cá, se bem que os meus pais são brancos, vindos de angola após a independência. estive a ler atentamente este texto e realmente muitas destas coias nunca estiveram nos meus livros de história e geaografia.
ResponderEliminarobrigado por esta publicação (que ví através do mural de um meu amigo pelo facebook)
O Nosso Algarve sempre foi tratado à parte. Se o País nos olha apenas com interesse... está na hora de lutarmos para ser autónomos.
Belíssimo texto os meus parabéns, embora não tenha nascido no Algarve, nem tão pouco em Portugal, digo com grande carinho que sou Algarvio, afinal de contas são estas terras maravilhosas que me fazem estar aqui desde 1985 e com as quais mais me identifico, vivo neste Reino há 29 anos e espero continuar a viver até o chegar do fim dos meus dias...
ResponderEliminarViva o Algarve...
algarvio com muito orgulho
ResponderEliminarBom texto.Tanto a nível histórico ,como informativo. Bastante esclarecedor.Careceu de bastantes buscas.Parabéns! Nasci algarvia...serei para sempre algarvia,mas não sinto, num país tão pequeno que se tenha de viver de e só do turismo.Temos que criar infaestruturas que a região não possuie e não aguenta os milhares de veraneantes que aí caiem durante os meses estivais.Deveria ter parques de estacionamento . Deveria haver Centros Hospitalares com valencias necessárias ( para que os residentes quando se encontrem doentes tenham de se fazer aos hospitais de Lisboa ou Coimbra ) aqueles que o podem fazer....porque há aqueles que daí nem saíem!!!!!! Os funcionários da restauração, dos hipermercados;das farmácias; de todas as lojas em geral deveriam tirar um curso de boas maneiras e de atendimento ....isto, já para não falar dos serviços públicos!!!! Lá porque se é Algarvio ... devemo-nos .reger pelas mesmas regras e fazer jus ao nosso nascimento!!!! Há que criar Universidades pra que os estudantes n/ tenham de se deslocar pra Lx.Coimbra Porto e agora demais localidades . Tem de haver força e vontade politica ....que nunca houve. O que agora está a acontecer com a Troyka , uma autêntica vergonha estão a retirar valências a Centros Hospitalares e a encerrar outros aí do Algarve. Devemos lutar ,sim por um Algarve melhor e com mais qualidade de vida para nós e para quem nos visita ,porque tambem nos deixa divisas!!!!
ResponderEliminarMuito bem exposto este manifesto! So tenho esperanca que algum algarvio com poder o leia... os meus parabens! Viva o Algarve!
ResponderEliminar...e sou algarvia...
ResponderEliminarEu ha muito que digo que sou metade portugues metade algarvio,sem duvida que amo o Algarve e sou apologista da separaçao ,a coisa mais aberrante que vejo acontecer é aquando das autarquicas os partidos enviarem figurões/figurinhas da elite de Lisboa para cabeça de lista de cidades nossas,irrita-me.Meus amigos vamos nos tornar na 3ª região autonoma e mandar dar banho oas que dizem que precisamos deles e sabem uma coisa ,o Durao Barroso vai logo ameaçar que seremos banidos da Uniao europeia,como fez com a catalunha e escócia,ui que medo assim poupamos em burocaciapara sair dessa ""união""
ResponderEliminarObrigado ao autor!
ResponderEliminarMuito interessante e esclarecedor este artigo, gostaria de conhecer o autor e dar-lhe os parabéns pessoalmente, também deixar algumas ideias "O porquê da não organização de um congresso sobre esta matéria?", dar a conhecer às pessoas sobre esta realidade.
ResponderEliminarmuito bom sim senhor... mas como se passa à acção? como se chega lá a esse algarve dos algarvios? Para quando?
ResponderEliminarO que é que se pode fazer Hoje?
Este acordo vem de encontro aquilo que já tenho afirmado várias vezes, de que existe um vazio jurídico legal, sobre fazermos parte de Portugal pois no artigo da Constituição Portuguesa que estipula a área geográfica de Portugal, não há nenhuma alusão ao Reino do Algarve, também fazer parte de Portugal, Nela apenas menciona que Portugal é constituído por Portugal continental.
EliminarOra como todos nós sabemos, o Portugal continental é constituído por Minho, até ao baixo Alentejo, já que o Reino do Algarve está bem definido geograficamente, sendo a sua delimitação a norte, as serras de Espinhaço do Cão e Caldeirão ou Mú, nascente o rio Guadiana, sul e poente, o Oceano Atlântico.
Para o efeito há duas hipóteses:
a) - Uma petição/abaixo assinado, para que seja reconhecido pelo Tribunal Internacional de Haia a nossa independência como País, em relação a Portugal, devido ao mencionado vazio jurídico legal, da omissão do Reino do Algarve no território português.
b-) Uma petição para que seja corrigido o artigo da definição da área geográfica de Portugal, co a seguinte redacção: Portugal continental, o Reino do Algarve, e, as regiões autónomas dos Açores e da Madeira, mas, neste caso, como região com u m estatuto autónomo idêntico ao da Madeira e dos Açores..
Penso que a alínea b) possa ser a mais fácil de conseguir, além do que nos dava uma autonomia semi-independente, quer no que se refere à questão jurídica, quer no que se refere à financeira.
Nunca deveremos anuir a que seja feito um referendo, para a autonomia do Algarve, pois o que foi feito, foi tendencioso para ser votado não.
gostei...
ResponderEliminarFalam do Algarve, mas o Algarve não é tudo. Nós aqui no Norte (Porto p/ex.), sofremos muito com a centralização. Vamos mais a Sul (Lisboa) e somos tratados de maneira diferente, como se não pertencesse aquela "classe". Portugal é um país de interesses, e sempre será (Infelizmente).
ResponderEliminarEu estou babado com este texto.
ResponderEliminarOs meus amigos de Lisboa chamam-me " algarvio marafado" sempre fiz questão de frisar que sou Algarvio.
O que lhes digo: "Vocês são munta esquisitos"
Tenho muito orgulho em ser algarvio, na nossa cultura, no nosso dialéctico e no nosso sotaque.
Parabéns ao autor deste texto que deve ter dado uma ganda trabalheira.
Parabéns a quem estudou tudo para fazer este texto, está muito muito bom, foi do melhor que já li, e agradeço muito pela informação que eu desconhecia e agora fiquei tão contente de ter esta informação e, com muita raiva do resto do país, não é que não tivesse já..., sou de Albufeira, nascido e criado e, daqui não saio, sou Algarvio, minha Terra, meu Reino.
ResponderEliminarGostava de ter mais informação acerca do M.I.A, há muitos anos que oiço falar sobre esse movimento mas nunca tive conhecimento do que era mesmo na realidade, sempre me pareceu como algo que já existiu mas acabou....será que esta extinto ou, ainda pode ter a sua vida de volta...?!
Como Algarvio gostava de ser independente, temos todas as condições e podemos fazer melhor para nós próprios, ninguém vai ser rico, mas ninguém vai ser pobre, e há sempre muitos problemas mas, com muito trabalho podíamos estar ou nível do Mónaco, para dizer a verdade não sei bem como funciona lá, mas que estão melhor que nós estão!
Gostava de ver o meu Algarve assim, simples e LIVRE!
E triste a nossa historia não ser contada como deve ser, apesar de ser de Lisboa, e ha 30 morar no Algarve sinto que no meu tempo de escola fui enganada.Ainda bem que moro no Algarve pois e como algarvia que me sinto e ao ver bem o mapa sempre fui algarvia pois nasci no Reino do Algarve, Adorei ler este texto que de certeza exigiu muita pesquisa e espero que ele passe para as nossas escolas
ResponderEliminarPara que conste como nos tratavam no tempo do Marquês de Pombal...
ResponderEliminarConta-se que nessa primeira versão do Regulamento de Disciplina Militar, o Conde de Lipe,seu autor,mandou escrever que “o Sargento deve saber ler, escrever e contar pois o Oficial, sendo nobre, pode não saber”. Mais consta que deviam “ir para corneteiros os ciganos, raianos, algarvios e outra gente de mau porte”.
Estou totalmente de acordo . Eu como verdadeiro Algarvio marafado casa no Conselho de Silves que sempre disse que existem 2 tipos de portugueses �� os Algarvios e os outros.... sempre sonhei em ter o meu próprio negócio no Algarve, mas devido há falta de suporte do estado e dos bancos para novos projectos. . ✌Voto ✌ a favor da independência Algarvia só assim conseguimos o sucesso deste paraíso que ninguém da valor.������
ResponderEliminarPeço a todos os Algarvios que tirem uns simples minutos do seu tempo e lerem este texto! Vale a pena sabermos quem fomos!
ResponderEliminarApoiado. Agora percebe melhor porkue nos finais dos anos sessenta kuando fui para a tropa, Leiria, Porto e Espinho os naturais do norte chamavam aos algarvios, incluindo eu Marrokuino ou algarvio era um reconhecimento antigo kue era-mos diferentes. Conto uma, alguns perguntavam se era muito longe de Marrocos, eu entra nakuela e dizia kue era muito perto, kuando a maré estava vazia via-se os marrokuinos na praia do outro lado e alguns acreditavam. Isto é verdade.
ResponderEliminarAdorei todo o texto, toda a História tão necessária de ser reavivada na memória deste país de memória curta. Os Algarvios precisam de acordar e voltar a unir-se, sem medos, sem receios. O Algarve nunca precisou do poder central, o poder central é que precisa do Algarve. Amigos e irmãos Algarvios essa realidade é possível, o nosso Algarve pode sim ser independente, senão como país pois isso será sempre mais difícil, mas pelo menos independente administrativa e financeiramente, isso podemos conseguir como Região Autónoma. Lutemos por essa autonomia. Eu sozinha não consigo nada, mas todos juntos podemos conseguir. Também sonho e quero o Algarve independente. Mas para isso precisamos dos bravos Algarvios e Algarvias com coragem e vontade verdadeira de que se faça Justiça. É uma questão de JUSTIÇA. VIVA o Algarve.
ResponderEliminarPrecisamos que os Algarvios percebam e conheçam a história do Algarve, assim como as nossas potencialidades, depois verão que seremos muito mais felizes com a nossa independência, a todos os níveis, tanto economicamente, como a níveis de notoriedade. Um só nada faz, mas a união faz a força, unidos conseguiremos o que é nosso por direito.
ResponderEliminar...sempre me considerei muito algarvio e contra estes gananciosos e corruptos q governam e endividam Portugal promovendo seus tachos, reformas vitalicías após 2 mandantos etc... assim como a culpa pra eles de seus crimes, morrer solteira, atrasando o n/ desenvolvimento regional nos prejudicando. há muito, mas ainda estamos a tempo de nos libertarmos da administração central desses mafiosos q nos deixam mais pobres enterrando cada dia mais o nosso paraíso... VIVA O ALGARVE
ResponderEliminarPessoas, poupem-me! "Portugal precisa mais do Algarve do que o Algarve de Portugal" AHAHAH "O Algarve tem um desejo de autonomia enorme" AHAHAH Só os Portugueses (saloios, pobres, arrogantes históricos né?) é que se "aproveitam" dessa bonita regiao do seu país? Os ingleses passam-vos ao lado porque dão mais dinheiro e ser britânico é mais chique do que ser um saloio português, imagino... Acordem a vossa arrogância, sois tão portugueses como qualquer outro, a vossa queixa é com os sucessivos governos centralistas, defensores da capital Lisboa. Tal como o Algarve o Norte, as Beiras, o Alentejo estão estagnados há seculos, so a Lisboa prospera, mas certamente não vêm um nortenho a clamar aos céus que já que Portugal nasceu ali querem a independencia à traulitada como a catalunha (que é bem maior (Reino de Aragão) e mais rica que qualquer outra região portuguesa). O Algarve é Portugal e orgulhosamente Portugal... a Madeira também queria a independencia ate as grandes inundações... Infelizmente as pessoas só vêm quando precisam, e o Algarve irá cego nessa cantiga da independencia, com textos inflamados, deturpadores e falaciosos, esquecerão momentaneamente os 800 anos de história conjunta, fraternal e simbiotica, porque meia duzia de pseudo-sabedores se erguem e proclamam a sua cultura da "verdade"... O Algarve que hoje é uma região europeia pulsante e cheia de potencial (caso os senhores da capital abram o jogo ao pais todo), tornar-se-à num fiasco. O Portugal que eu amo é o portugal inteiro, e amo sobretudo o Norte, onde nasci, por isso percebo o vosso amor à vossa região, e sei o que é ser desprezado por uma capital ingrata, mas se há coisa que sei também é reconhecer que acima de tudo sou Portugal, o sonho realizado dos nossos antepassados que ousaram neste canto (Portugal) criar o seu reino destemido, decerto inocente e para os falsos profeta, arrogante. Feio não é apenas Portugal não reconhecer a importância do Algarve, feio é sobretudo enganar o povo inocente e mal-formado com textos nojentos e falsos como este. Até o próximo sismo chegar o povo continuará cego, mas Portugal é Norte, Beiras, Alentejo, Ilhas e Lisboa (que quando é preciso acorda) e de bom grado reergueremos essa parte importante de portugal, afinal é isso que as nações fazem.
ResponderEliminarOs meus parabéns pelo excelente artigo,que como assunto pertinente, leva a que surjam muitas opiniões, com diferentes pontos de vista em relação ao Algarve.
ResponderEliminarPara quem realmente nasceu,vive e conhece um pouco dos nossos costumes entende perfeitamente este artigo e vive na esperança, que um dia possamos ter um orçamento próprio para este território.
Pois, não somos responsáveis pela gestão danosa dos governos de Lisboa, que alimentam os escritores de advogados para fazerem leis, de forma a saquearam o dinheiro do contribuinte.
Eu ia mais longe e proponnha que o Alentejo se junta-se.
O mundo hoje vive novos tempos, em que a proximidade a tecnologia consegue com que não existam fronteiras territoriais. No entanto é possível gerir melhor os recursos, se eles forem descentralizados. Portanto não faz sentido restringir circulação de pessoas e bens, mas faz sentido que regiões sejam independentes de poder gerir os seus recursos para ir ao encontro das necessidades existentes,conseguindo maior transparência para os contribuintes.
O que se pretende é que as receitas dos os impostos obtidos na região, sejam consignados para a região, para fazer face as despesas e investimentos consuante as necessidades da gestão territorial existente. Que esta região possa ter uma maior intervenção das populações residentes.
Isto é bem possível e se tivesse sido assim, logo após o 25 de Abril, hoje não tinhamos a divida em Portugal que temos, porque a dívida seria apenas de Lisboa mas com dimensões bastante menores.
pois apesar de se falar muito da Madeira, em que a dividí também chegou a cerca de 6 biliões, o certo é que existem obras como tuneis que são bastante dispendiosos que poderão justificar uma parte dessa dívida.
No entanto a dívida de Lisboa ascende 246 biliões, se retirarmos os 6 fica ainda em 240. A grande maioria nem foi gasta em investimento mas sim desviada na alta corrupção, que ficará impune.
A todos os Algarvios e Alentejanos um bem haja.
Acho tudo muito bonito.... e comparando as duas historias, esta soa mais real... mas realmente vamos acreditar que o algarve independente funcionava? creio que não.
ResponderEliminarSou Algarvio, Portugués e Europeu mas por essa ordem! Com a União europeia a independência total é uma ilusão. O Algarve deve pretender ter maior controlo sobre os recursos próprios e sobre os investimentos a realizar. A isso chama-se autonomia regionalização o que seja. Atualmente o Algarve para além de ser uma região portuguesa já pertence a uma euro região mais vasta que engloba o baixo alentejo o Algarve e a Andaluzia. http://www.euroaaa.eu/site/index.php?module=ContentExpress&func=display&ceid=27
ResponderEliminarGoatei do artigo, estive a ler e achei muito interessante que existam pessoas
ResponderEliminarque aprofudem tanto a nossa história como Algarvios.
Já há muito tempo que me pergunto se existe alguma bandeira da região do Algarve, alguém me pode ajudar?
bem antes de mais o algarve representa 4.6 % do pib nacional e tem os maiores crecimentos económicos o único com o mesmo índice medio da europa ou seja 108 não 100 como no resto do pais , dito isto um pib de uns 20400 usd posto isto se cada pessoa ganhase um odenado mínimo de nível europeu ou seja 1200 euros , 12 meses por ano daria 14400 euros ainda quase metade do dinheiro andava ai a passear para patrões , investidores e órgãos governamentais e essa metade seria no minimo 2745 milhões de euros anuais mais do que suficientes para ser sustentável
ResponderEliminarportanto abram os olhos lool , já lisboa tem o pib mais alto da europa 26000 e tal e área metropolitana o 11 primeiro mais alto das áreas metropolitanas da europa , o que significa claro que o dinheiro esta mal distribuído e não não é a cena de eu sou do algarve e tu da casa do caralho mas porque nós somos uma nação de merdas e velhos que so sabem reclamar e quando é o futebol juntase tudo pa dar na bofia e matar e tals ai tasse numa boa mas para pararmos de ser roubados nada , metam as estatísticas e as tretas da produtividade no cu trbalhei fora e não vi isso existe sim ma gestão negócios em certas áreas que estão em exeço e outros em falta , existe corrupção e ladroagem , ver os filmes la da sic e tvi dos coitadinhos a serem roubados na idade media é muita bacano não é velhadas da tuga? bem eu soua favor da paz , porem o 25 de abril foi o que 1 desfile ? uma semana depois deitaram tudo a baixo , resumindo deram algumas regalias e a falsa ideia que tinham conseuigo e mandavam mas na realidade nada se aplica pois neste estado publico decretado de governo não,passamos de mercadoria com os códigos de barra todos no cartão de cidadão a pagar dividas que não fizemos a países estrangeiros so porque sim e sem qualquer soberania, qualquer criança de 12 anos governaria melhor esta merda e dai que faz falta um rei ou salazar que todos falam mal e tem motivos mas não fosse o man isto era so palheiros mais atrasados que a africa do sul , obrigado a toda agente que leu so porque sim ou pa ter algum comentário de merda , mas a real é que a culpa é tua e minha não deles porque falar é fácil , escrever também mas levantar a ira do povo como la fora ai sim somos todos os alentejanos que so querem ficar a volta da fogueira descansadinhos e conformados , isto sem querer dizer que os alentejanos são assim mas bem o sabem dizer todos , um abraço e deixem-se de noias , ou fazem ou calam , como eu também prefiro ir embora fazer que se foda
Podes andar por cá mais umas centenas de anos e nunca aprenderás (muito menos sentirás) que Portugal é um todo do Minho ao Algarve, dos Açores à Madeira).
ResponderEliminarHá umas dezenas de anos uns "filipes" retalharam esta grande nação....
Pelos vistos outros ainda ficaram por cá, felizmente poucos-
Pelos vistos há quem não sinta o Algarve da mesma maneira.
EliminarQuanto aos "Filipes", já na altura houve uns colaboracionistas que defendiam a ocupação e exploração do território...
É o amor ao dono e o medo de ser responsável pela liberdade.
smm panel
ResponderEliminarSMM PANEL
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